2º Ano Ensino Médio - Noturno — Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro (1822-1900).
TEMA: BRASIL: A CONSTRUÇÃO DO IMPÉRIO
FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...
Constituição: Conjunto das leis que regulam a vida de uma nação, normalmente desenvolvidas e
votadas pelo congresso, cujos membros representam o povo, tendo o propósito de declarar direitos
ou deveres individuais; carta magna.
Império: O termo Império (do latim imperium = poder, autoridade) denota primariamente um território
geográfico extenso (o estado imperial), não necessariamente contíguo, contendo um conjunto de
nações e povos etnicamente e/ou culturalmente diversos, governados por um soberano (denominado
imperador) ou uma oligarquia. No entanto, este último ponto é controverso, haja vista que algumas
fontes, como por exemplo a Infopédia, definem que impérios independem da forma de governo
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio Acesso em 23 de abril de 2020.
ATIVIDADE 1
O Período Regencial
Com a abdicação de D. Pedro, consolidou-se a independência e, no período regencial, estruturou-se a nação.
Da luta de grupos ou facções, surgiram os partidos políticos, com a definição de liberais e conservadores.
Das lutas populares, deu-se a unidade do território, com as províncias adquirindo sentido da nacionalidade e
relativizando os regionalismos que o marcavam.
No período compreendido entre a menoridade do príncipe herdeiro e a primeira década após a
Maioridade, as forças políticas brasileiras se realinharam. Esse realinhamento foi resultado das
revoltas que eclodiram em todo território e da afirmação da hegemonia das elites cafeeiras do
Centro-Sul em plano nacional.
As forças políticas responsáveis pela abdicação de D. Pedro I fragmentaram-se após 1831. Os liberais
exaltados, os farroupilhas, que defendiam a transformação pacífica das instituições, distanciaram-se
dos jurujubas que não descartavam uma luta armada para alcançar essa transformação.
A ala mais reacionária da sociedade, reunida na Sociedade Conservadora da Constituição Brasileira,
lutou até a morte de D. Pedro I, em 1834, pela sua volta ao poder e pela recolonização do Brasil.
Eram chamados caramurus.
Os chimangos, aglutinados na Sociedade Defensora da Liberdade e da Independência Nacional,
permaneciam no centro, entre os liberai s e os conservadores.
A troca de uma facção por outra era muito comum, uma vez que as posições políticas estavam
muito mais ligadas aos interesses do que propriamente às convicções ideológicas. Os caramurus,
ou restauradores, entraram em declínio e, após a morte de D. Pedro I, uniram-se aos chimangos,
formando a base do que viria a ser o Partido Conservador. O Partido Liberal, formado por parte dos
chimangos e pelos farroupilhas, alternou seu poder com o Conservador durante o Segundo Reinado.
Continuaram, entretanto, muito parecidos, o que valeu a máxima: “Nada mais parecido
a um saquarema (conservador) do que um luzia (liberal) no poder”.
1 — De acordo com o texto explique como formaram-se os Partidos Liberal e Conservador?
ATIVIDADE 2
O Caramuru. nº 11, Rio de Janeiro, 12 abr. 1832.
Nós éramos governados por um príncipe dócil e beneficente, que era generoso com seus inimigos,
que nos havia dado a Independência e a Constituição, que era o primeiro a garantir nossas liberdades,
que nos livrou dos horrores de uma guerra civil.
Da estabilidade do governo anterior provinha necessariamente a segurança pública, mãe do comércio,
da agricultura, das artes e das ciências. Eis o que hoje nós temos. Nossa população e nossos fundos,
elementos essenciais para a prosperidade de um país nascente, fogem de dia em dia, os fundos
públicos estão reduzidos a nada, a emigração é espantosa, as artes estão em ócio, as ciências
recuam, a ignorância, o orgulho e o egoísmo se apossam de nós.
2 — Quem são os signatários desse editorial? Quem o documento elogia e o que ele retrata? Por quê?
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