3º Ano Ensino Médio - Noturno - Funções orgânicas Oxigenadas e nomenclatura (Ácido Carboxílico, Éster e Éter).

TEMA: Funções Oxigenadas – Ácidos carboxílicos, Ésteres e Éter. 

TEXTO 1 

A QUÍMICA NA MESA

A maioria dos sabores é produzida em laboratório, para irritação dos naturalistas. Mas isso tem suas vantagens. 
As delícias que você compra no supermercado nem sempre correspondem ao que você pensa que está saboreando. Esses alimentos utilizam cópias fiéis dos aromas naturais, criadas em laboratório por químicos especializados em clonar gostos, os aromistas. Reproduzir um gosto não é moleza. Existem, na natureza, pelo menos 5000 substâncias identificadas como responsáveis por aromas. Um simples maracujá tem cerca de 300, entre ésteres, terpenos, álcoois e cetonas. Para criar um sabor artificial idêntico ao do maracujá, o aromista tem de decompor o gosto da fruta em cada uma de suas moléculas. Depois, ele sintetiza essas moléculas e as combina entre si, até adquirirem o gosto de maracujá. “Para o consumidor, não faz diferença”, disse à SUPER o aromista Moisés Galano, da Firmenich, empresa suíça especializada em criar cheiros e sabores. Apesar de o consumidor torcer o nariz para os sabores artificiais, é benéfico que eles existam. Os gostos naturais são caros demais para o uso industrial. O seu biscoito de morango, se fosse feito com a essência da fruta, custaria até dez vezes mais. Um preço de amargar. 
Fonte: A Química na mesa. Revista Superinteressante. Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/a-quimica-na-mesa/. Acesso em: 26 jun. 2020. 

TEXTO 2 

Corantes alimentícios, conservantes, aromatizantes… Eles fazem mal?
Aditivos são colocados nos alimentos pela indústria por várias razões. Mas há quem tenha medo de seus efeitos à saúde. Será que há motivo? 
Eles aparecem lá no fim da lista de ingredientes e, muitas vezes, têm nomes esquisitos, como carboximetilcelulose sódica, dióxido de silício e goma xantana. Não surpreende, portanto, que os chamados aditivos alimentares gerem um misto de curiosidade e receio entre os consumidores. Afinal, por que estão ali? Segundo a engenheira de alimentos Adriana Pavesi Bragotto, professora da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no interior paulista, eles têm a finalidade básica de modificar características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais dos produtos. 
Quem compra um iogurte de morango espera que ele seja rosado, por exemplo. Para isso, a indústria tende a recorrer a um corante. Ao abrir uma caixa de leite, ninguém quer ver a parte líquida separada da nata, certo? Daí entram em cena os estabilizantes. “Aditivos como esses não têm o propósito de interferir no valor nutricional do alimento. Seu papel é tecnológico”, informa o engenheiro agrônomo Jonas Paschoal, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). 
A nutricionista Laís Amaral, do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), concorda que a fórmula deve ser avaliada como um todo. Mas ela enxerga os aditivos como um problema em si. Isso porque, em geral, não consumimos só um produto por dia. “E, quando se trata da combinação e do excesso, não sabemos exatamente o risco que essas substâncias trazem”, analisa. Algumas delas já estão no radar dos cientistas, como a tartrazina, um corante amarelo ligado a alergias. 
Fonte: Disponível em: Corantes Alimentícios, Conservantes, Aromatizantes. Eles fazem mal?Revista Abril. Disponível em: https://saude. abril.com.br/alimentacao/conservantes-corantes-aromatizantes-eles-fazem-mal/. Acesso em: 16 jun. 2020. 

Conceitos Básicos 
Os ácidos carboxílicos, como os aldeídos e cetonas, são caracterizados pelo grupo carbonila (C=O), porém ao carbono da carbonila está sempre ligado um grupo hidroxila (-OH), esta ligação da hidroxila à carbonila, gera um novo grupo denominado carboxila (-COOH), Assim a fórmula geral dos ácidos carboxílicos é RCOOH ou ArCOOH. 
O ácido carboxílico mais simples é o ácido metanóico, pois possui apenas um átomo de carbono, já o ácido propanóico, possui três átomos de carbono. Perceba que para nomearmos um ácido carboxílico, além das regras que já foram mencionadas em estudos anteriores, iniciamos o nome com a palavra Ácido e terminamos com o sufixo óico. 
Os ésteres podem ser obtidos pela reação de ácidos carboxílicos com álcoois ou fenóis. Nos ésteres o grupo alcóxido ( RO-) ou Fenóxido (ArO-) substituem a hidroxila do grupo carboxila em uma reação denominada esterificação. No caso dos ésteres, o grupo que vem do ácido carboxílico tem o sufixo ato em vez de ico e o grupo que vem do álcool, tem o sufixo ila, portanto, a reação entre o ácido propanóico e o etanol, gera o propanoato de etila. 
Com os nomes parecidos, mas com funções totalmente diferentes, temos os éteres, que são compostos que possuem um átomo de oxigênio entre dois átomos de carbono, como um heteroátomo. Nomeamos estes compostos com o nome da cadeia carbônica mais simples, mais o infixo OXI e em seguida acrescentamos o nome do hidrocarboneto de cadeia mais longa, ligado ao oxigênio. 

Exemplo: metoxietano, cadeia mais curta com um carbono (met), mais o infixo oxi, mas o hidrocarboneto etano, que contém dois carbonos (et).

ATIVIDADES


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