1º Ano - Ensino Médio - Noturno - História - Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro (1822-1930).
TEMA: O Trabalho, a Produção e o Capital
FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...
Capitalismo – é um sistema econômico que visa o lucro baseado na sociedade privada e nos meios de
produção e na operação com fins lucrativos. Tem como característica central a acumulação de capital.
Trabalho – atividade humana realizada com o objetivo de produzir uma forma de obtenção de subsistência.
Produção – refere a todo tipo de atividade ou processo que dá origem a um determinado serviço,
objeto ou produto.
PARA SABER MAIS...
ATIVIDADES
O trabalho e a produção no fim do século XIX e início do século XX
O trabalho e a produção na sociedade brasileira entre o Império e a Primeira República foram responsáveis pela diversificação na sociedade e nos meios produtivos, com o crescimento industrial e urbano
e um aprofundamento das desigualdades sociais e do racismo.
O processo de crescimento e diversificação na economia e na sociedade, inicia-se no Império no
século XIX e se consolida no século XX. Os fazendeiros construíram casas nas cidades e abriram negócios, o que estimulou a industrialização, a urbanização e a modernização.
Ferrovias foram construídas no Brasil, para o escoamento da produção agrícola. Produtos como açúcar, algodão, borracha, cacau, fumo, couros e peles, e principalmente, o café estimularam nossa economia e garantiu acúmulo de capitais, devido em grande parte da exportação, para a industrialização
para o século XX.
O café uniu o centro político e econômico do país e contribuiu para expandir a industrialização nacional e a urbanização.
A tarifa Alves Branco aumentou os impostos sobre os produtos industrializados, favoreceu a indústria brasileira e garantiu uma maior arrecadação do governo. A Lei Euzébio de Queiroz proibiu a importação de escravos e liberou o capital para ser aplicado na indústria, nas ferrovias, na navegação, nos
transportes urbanos e estimulou o capital financeiro utilizado nos bancos.
O Brasil passou por um processo de modernização devido às condições internas favoráveis, pois o
país tinha matéria prima farta e mão de obra barata devido ao alto índice de exclusão e desigualdade
social e o racismo as condições de trabalham eram rebaixadas a sub-humanidade.
O mercado consumidor expande ou devido a urbanização, a industrialização e ao crescimento do
sistema de transporte (portos, ferrovias) e o crescente número de empresas e operários, mas também
trouxe impactos para a imigração, organização do trabalho e para as práticas sociais e políticas.
A imigração está ligada diretamente às mudanças urbanísticas, industriais, a desigualdade social e
ao racismo, tipicamente brasileiro, pois os imigrantes eram aceitos pelas autoridades brasileiras, por
serem brancos, católicos, falarem línguas latinas, além de acreditar em teorias racistas, como a miscigenação e o branqueamento. Para essas autoridades, essa era a condição do Brasil entrar no conjunto
das nações “civilizadas. Nesse contexto, os trabalhadores após a abolição mantiveram-se em diversas
atividades produtivas no campo e na cidade, mas a prioridade do trabalho era para o imigrante.
O Brasil no quadro do capitalismo ocidental implementa uma dura realidade para a sociedade
sem direitos e sem acesso à educação, e limita o direito à sobrevivência dos libertos, pois esses não
eram aceitos.
Nesse contexto o racismo se consolida. Ao mesmo tempo que a cafeicultura consolida uma sociedade desigual, configurada no Convênio de Taubaté que utiliza dinheiro público na valorização do café,
para o benefícios dos grandes fazendeiros que teriam seus lucros mantidos.
Responda de acordo com o texto:
1 – Quais foram os responsáveis pela diversificação social e nos meios produtivos, entre o Império e
Primeira República?
2 – Dê o conceito Trabalho e Produção.
3 – O que possibilitou a expansão do mercado consumidor?
4 – Com o capitalismo ocidental o que foi implementado no Brasil?
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